Bancos interditados e som quebrado; uma realidade do Parque Memorial Quilombo dos Palmares

A mudança de endereço do escritório da Fundação Palmares para Maceió há mais de 12 anos só trouxe prejuízos para o Parque Memorial Quilombo, localizado na Serra da Barriga, município da Zona da alagoana. A limpeza do pátio segue impecável, mas destoa de outros setores do Parque a exemplo dpo mirante que apresenta problemas no piso de tábua e no sistema de som. Idealizado pelo ex-governador Ronaldo Lessa, um devotado a causa da cultura afrodescendente em Alagoas pois foi na sua gestão a criação do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, com a construção de ocas, palácios, restaurantes, casa de farinha. Um conjunto de atrativos que fizeram da Serra da Barriga um lugar bom de se ver e visitar. Mas essa realidade aos poucos parece desaparecer e exemplo disso tudo está no sistema sonoro do Parque onde Leci Brandão; Djavan; Tony Tornado entre outros grandes artistas da música gravaram textos de Patrícia Arazabal Mourão onde ela conta um pouco sobre o legado de Zumbi dos Palmares pelo alimento, cura, tradições e sobrevivência nas Matsas fechadas de Palmares, em União dos Palmares. Esta semana, o blog constatou que o sistema sonoro está quebrado, não funciona, privando o turista de sair bem mais informado. O piso de alguns mirante algumas tábuas estão quebradas e um cone avisa do perigo. A cerca de bambu, com as fortes chuvas que caem no platô nos últimos meses a sua base foi destruída e necessita ser reposta. “Tenho muito orgulho de ter trabalhado com o saudoso prefeito Rosiber Oliveira de Melo, o tombamento da serra da Barriga. Contamos com o ministro da cultura da época, Pimenta. Foi uma conquista. A imagem gigante de granito colocada na serra, foi outra luta. Não quero ficar triste com notícias ruins sobre a conservação daquele patrimônio histórico e cultural, cuja realidade está diante de todos nós, em nossa cara!”, disse o professor e historiador, Edson Moreira. Diante dessa preocupação do professor Edson Moreira, o que deixa muitos palmarinos sem entender é a interdição dos bancos de madeiras, colocados em pontos estratégicos do Parque para os turistas sentar. No momento fazer isso é impossível, pois uma fita zebrada impede os visitantes sentarem. “Isso, é uma vergonha!”, disse Manoel Cipola, turista do Rio de Janeiro ouvido pelo blog.

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